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Pedro Rodrigues explica motivo da candidatura à presidência da Mesa do Congresso do PSD

Antigo líder da JSD defende que legitimidade dos órgãos do partido "não se assume por osmose". 

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O antigo líder da JSD e candidato a presidente da Mesa do Congresso Pedro Rodrigues defendeu que a legitimidade dos órgãos do partido "não se assume por osmose", salientando que não está a pôr em causa o presidente do partido

A legitimidade do presidente do partido não é, obviamente, por osmose assumida por qualquer outro militante, por muito respeito que eu possa ter por ele, nem por qualquer outro órgão do partido", disse, à entrada para o recinto do 39.º Congresso do PSD, que vai decorrer em Santa Maria da Feira.

O também deputado anunciou esta tarde que é candidato a presidente da Mesa do Congresso, numa lista alternativa à da direção, encabeçada por Paulo Mota Pinto.

Questionado sobre se a sua candidatura era um sinal de divisão do partido, Pedro Rodrigues respondeu que "pelo contrário".

"A unidade do partido constrói-se na diversidade e no pluralismo (...). O PSD sempre foi um partido com muita pluralidade, a sua riqueza e a sua força decorrem dessa capacidade de fazermos uma síntese entre as várias divergências do partido, e é isso que eu venho propor ao congresso", explicou.

Escolhas para os órgãos nacionais do PSD

Rui Rio anunciou na quinta-feira as suas escolhas para os órgãos nacionais do partido, indicando Paulo Mota Pinto para presidente da mesa do Congresso, cargo que já ocupa desde 2018.

Ao longo destes quase quatro anos, foram vários os diferendos entre Mota Pinto - que como presidente da mesa do Congresso preside também à mesa do Conselho Nacional - e a oposição interna, bem como com a Jurisdição do partido.

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