País

Comandante da TAP cumpriu todas as regras “em incidente” com Presidente da Eslovénia

O Presidente da Eslovénia visitou Portugal a convite de Marcelo Rebelo de Sousa.

Comandante da TAP cumpriu todas as regras “em incidente” com Presidente da Eslovénia

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) defendeu esta sexta-feira que o comandante da TAP que não autorizou o embarque da comitiva do Presidente da República da Eslovénia cumpriu todas as regras a que está obrigado.

Lamentando o ocorrido na quarta-feira, a direção do SPAC refere em comunicado à Lusa que “o comandante da TAP e associado do SPAC envolvido no incidente cumpriu todas as regras a que está obrigado no âmbito das suas responsabilidades legais e deveres profissionais, enquanto piloto da aviação civil”.

Na origem do comunicado do SPAC está uma notícia do Correio da Manhã, que na sua edição desta sexta-feira, relata que “uma intransigência de um comandante da TAP, que impediu a comitiva do Presidente da República da Eslovénia de embarcar no voo de volta a casa, gerou um incidente diplomático na quarta-feira”.

Segundo o jornal, na origem do problema terá estado “um ligeiro atraso, já depois de a comitiva de Borut Pahor ter feito o check-in”.

O Presidente da Eslovénia esteve em Portugal a convite do homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, tendo o regresso, segundo escreve o CM, sido efetuado com recurso à contratação de um voo privado que, adianta o matutino, custou 40 mil euros.

Em resposta à Lusa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros acentua que “o incidente descrito foi imediatamente superado e as explicações devidas foram dadas também de imediato”. Em paralelo, o MNE acentua que o incidente “não altera em nada o significado e os resultados da visita do Presidente da República da Eslovénia a Portugal”.

Para o SPAC, a notícia “faz tábua rasa do facto de esse comandante ter agido sempre e apenas no devido cumprimento das normas da indústria do transporte aéreo, em vigor também em Portugal e na TAP SA, da mesma forma que em todas as companhias, no mundo, criadas para garantir a segurança de todos”.

“Da leitura de toda a notícia facilmente se confirma, pelas declarações da TAP, seu empregador, que o comandante foi a todo o tempo acompanhado pelas áreas operacionais aplicáveis, validando todo o processo de tomada de decisão, na madrugada de quarta-feira”, diz ainda o SPAC.

Em resposta à Lusa, a TAP refere que “lamenta o transtorno causado por esta situação, mas em todas as fases do processo foram aplicadas e cumpridas normas e legislação em vigor” e que “cumpre escrupulosamente todas as regras aplicáveis”.

Saiba mais: