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Morte de agente da PSP: capelão da Marinha exonerado depois de dizer que fuzileiros “estavam a divertir-se”

Morte de agente da PSP: capelão da Marinha exonerado depois de dizer que fuzileiros “estavam a divertir-se”

Almirante Gouveia e Melo ainda se reuniu com Licínio Luís, mas acabou por exonerá-lo.

O almirante Gouveia e Melo exonerou o capelão da Marinha. Licínio Luís defendeu, nas redes sociais, os dois fuzileiros suspeitos da morte de um agente da PSP, ambos criticados pelo chefe do Estado-Maior da Armada.

“Não te deixes levar pelas primeiras impressões. Aguarda pelos que fazem o caminho certo. A justiça que siga o seu caminho. O senhor Almirante, que aguarde pela justiça. Julgar sem saber, não corre nada bem”, escreveu o capelão no Facebook.

As palavras de Licínio Luís não caíram bem. Horas antes, Gouveia de Melo tinha acusado os dois fuzileiros, agora em prisão preventiva por suspeita de envolvimento na morte de um agente da PSP, de mancharem a farda da Armada.

Na publicação, o capelão escreveu ainda:

“Os jovens estavam a divertir-se e foram provocados. Um deles é campeão nacional de boxe, no seu escalão, foi atingido à falsa fé e reagiu. Quem não o fazia? É selvagem por isso?”, questionou Licínio Luís.

Gouveia e Melo pediu explicações numa reunião com o capelão, que acabou por pedir desculpa publicamente. No entanto, segundo informações da Marinha prestadas à SIC, Licínio Luís foi exonerado.

Nas redes sociais, militares e ex-militares juntaram-se no apoio ao capelão com muitas críticas ao atual chefe do Estado-Maior da Armada.

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