37 pessoas, em média, por dia recorreram à APAV no ano passado. É um aumento de 11%, de acordo com o último relatório da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), agora divulgado.
Foram mais de uma centena de queixas em relação ao ano anterior, com larga vantagem para os crimes de violência doméstica, que estão na base de quase 77% das denúncias.
Seguem-se os crimes sexuais contra crianças e jovens e as ofensas à integridade física e as ameaças e coação.
As mulheres continuam a ser as principais vítimas de violência doméstica em Portugal, mas o número de denunciantes homens também cresceu. Foram mais de 2.600 que recorreram à APAV, uma subida de 1% entre 2018 e 2020.
Em média, 37 pessoas por dia recorreram à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima no ano passado, das quais 25 mulheres e 5 crianças. É um crescimento de 113% nos últimos 5 anos.
Segundo os dados do último relatório, foram registados 75 mil atendimentos referentes a mais de 15.600 pessoas, das quais pelo menos 13.200 terão sido vítimas diretas de um crime.
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