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Várias unidades de Cuidados Continuados fecharam nos últimos meses e muitas estão em risco de falência

Governo garante que os cuidados continuados são uma prioridade.

Várias unidades de Cuidados Continuados fecharam nos últimos meses e muitas estão em risco de falência

Continuam a encerrar unidades de Cuidados Continuados. Muitas delas entram em processos de falência. As unidades, que pertencem à Rede Nacional de Cuidados Continuados, tanto privadas como as da Santa Casa da Misericórdia, queixam-se de falta de financiamento do estado e pedem mais apoios.

Desde abril de 2019 que a unidade de cuidados continuados que a SIC visitou se tornou a casa de Serafim Nogueira. Uma casa, para já estável, mas que com o aumento dos preços dos materiais médicos começa a enfrentar dificuldades.

As dificuldades não são apenas sentidas nas unidades privadas

A Rede Nacional de Cuidados Continuados integrados tem atualmente 709 entidades prestadoras. 408 são unidades de internamento. Destas, 197 pertencem às misericórdias.

O plano de recuperação e resiliência prevê um aumento do número de camas, mas o dinheiro poderá não chegar.

Com os custos a subir de forma significativa, se o Governo não aumentar o valor pago por cada utente, muitas unidades poderão fechar.

Em 2006, quando se começou a falar da criação de uma Rede Nacional de Cuidados Continuados estimava-se que, em 10 anos, tivesse cerca de 14 mil camas. Em 2022, a rede nacional tem menos de 10 mil, muito aquém do esperado.

O Governo garante que os cuidados continuados são uma prioridade e que o Plano de Recuperação e Resiliência vai aumentar a capacidade instalada em todo o país.

Estão previstas mais 5500 camas em cuidados continuados e ainda o alargamento da resposta tanto a nível dos lares como no apoio social e cuidados de saúde ao domicílio

A atualização de preços é que não está, para já, nos planos.

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