O diretor nacional da PSP considera que há motivos para uma queixa crime contra o presidente do sindicato do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) que acusou a polícia de ter problemas estruturais de xenofobia e racismo. Ainda assim, Magina da Silva diz que não vai avançar para os tribunais porque reconhece que se vive um ambiente de ansiedade dentro do SEF.
Magina da Silva entende que o bom nome da PSP foi violado e que uma queixa crime poderia sentar o presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF no banco dos réus. No entanto, perante a delicadeza do momento, o diretor da PSP prefere fechar os olhos.
Depois de ter acusado a PSP e a GNR de problemas estruturais de xenofobia, Acácio Pereira ficou debaixo do fogo das críticas. Dois sindicatos ligados à polícia instigaram o diretor a defender o bom nome da instituição na Justiça.
Os inspetores das fronteiras e os agentes da PSP deverão, em breve, trabalhar lado a lado, realizando o mesmo trabalho, mas com uma considerável diferença salarial: os funcionários do SEF ganham mais do que a PSP.
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