A falta de médicos no hospital da Guarda está a comprometer o funcionamento da Viatura de Emergência Médica (VREM). Desde o início do mês de junho, o serviço esteve totalmente parado sete dias.
Nas últimas semanas, os veículos de emergência e reanimação dos hospitais da Covilhã e da Guarda têm estado a funcionar a meio gás. No caso do distrito da Guarda, este mês, a VMER só esteve operacional sete dias em todos os turnos.
Nos restantes, por falta de médicos, o serviço não funcionou de forma permanente e esteve inoperacional em vários horários. Tendo chegado mesmo a estar totalmente parada durante vários dias.
Contactado pela SIC, o presidente da Unidade Local de Saúde da Guarda garantiu que a escala dos médicos é dinâmica e reflete o trabalho voluntário dos médicos. João Barranca garantiu mesmo que a versão mais recente da escala indica que em nove turnos possíveis, só três estão sem ninguém.
De acordo com fonte do hospital da Guarda, este é um problema do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que se destaca nos hospitais do interior do país e que leva à intermitência de alguns serviços.
Um problema que se agrava com as baixas e, nesta altura do ano, com a férias dos profissionais de saúde.
Apesar de ter contratado uma nova médica para acompanhar a viatura de emergência, o hospital diz que não é suficiente para garantir o serviço durante todo o dia.
Até ao final de junho, o serviço só será assegurado, de forma total durante três dias. Pelo que, estão previstas mais interrupções parciais, e mesmo totais deste serviço.