Em entrevista à SIC Notícias, o advogado Pedro Duro diz que a prisão preventiva dos arguidos pode indicar que vai haver uma acusação.
“Uma prisão preventiva faz adivinhar com maior probabilidade que poderá aparecer uma acusação. Admito que, tendo em conta também as últimas decisões que têm havido relativamente a matérias deste teor, apesar de não haver antecedentes criminais, para uma prisão efetiva”, afirma o advogado.
Os três suspeitos da morte da menina de três anos em Setúbal ficaram em prisão preventiva. As medidas de coação foram conhecidas na tarde deste sábado.
Os três arguidos – uma mulher de 52 anos a quem a mãe da criança alegadamente devia dinheiro, inicialmente identificada como “ama”, o seu marido, com 58 anos, e a filha, de 27 – foram detidos pela Polícia Judiciária por suspeita de homicídio qualificado, extorsão, sequestro, ofensas à integridade física e coação.
A morte da menina ocorreu na segunda-feira, depois de a mãe ter ido buscá-la a casa de uma mulher que identificou às autoridades como ama da criança.
De acordo com a mãe, a menina esteve cinco dias ao cuidado da mulher e tinha sinais evidentes de maus-tratos, como hematomas, pelo que foi chamada a emergência médica. A criança foi assistida na casa da mãe e transportada ao Hospital de São Bernardo, onde foi sujeita a manobras de reanimação, mas não sobreviveu aos ferimentos.
Jéssica, de três anos,