Os autarcas dos municípios abrangidos pelas barragens do Douro, que foram vendidas pela EDP há ano e meio, reuniram-se com a Autoridade Tributária e saíram convencidos de que os impostos decorrentes da transação vão ser mesmo cobrados.
Em causa está o imposto de selo, no valor de 110 milhões de euros, além do IMI e IMT.
Um ano e meio depois do negócio que rendeu à EDP 2,2 mil milhões de euros pela venda das seis barragens do Douro, os autarcas reclamam os impostos que consideram devidos por essa transação.
O processo de cobrança desses impostos está suspenso enquanto decorre, no Ministério Público, uma investigação por alegada fraude fiscal para fugir a esses impostos, que partiu de uma queixa apresentada pelo Movimento de Cidadãos Terras de Miranda.