O antigo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse esta quinta-feira em tribunal que perante a iminente falência do BES, Ricardo Salgado lhe pediu que interferisse junto da Caixa Geral de Depósitos para ajudar o banco.
Passos Coelho garantiu que não cedeu e que sugeriu um processo de falência ordenada, organizada, a Ricardo Salgado, para evitar a venda de ativos. Um acordo com credores para evitar outros danos, para proteger o grupo, “o banco e a economia portuguesa”.
O antigo primeiro-ministro foi ouvido esta quinta-feira, durante duas horas, como testemunha pelo juiz Ivo Rosa em sessão da fase de instrução do processo BES/GES, no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa.