O 40.º Congresso do PSD arrancou esta noite de sexta-feira num Pavilhão Rosa Mota, no Porto, composto. Na ordem dos trabalhos no primeiro dia, dois discursos: o de despedida de Rui Rio e o de estreia do futuro líder Luís Montenegro.
Entraram juntos na sala do Congresso, num sinal de união que Luís Montenegro frisou quando, no seu discurso, comentou a polémica em torno do novo aeroporto, deixando uma garantia: “O presidente do PSD vai mudar este fim de semana, mas o PSD é o mesmo e, até decisão em contrário, as decisões do doutor Rui Rio são as minhas decisões e as decisões do PSD“.
Por seu lado, o ainda líder do PSD desejou “êxito” ao sucessor sobre quem, disse por experiência própria, “pesa a responsabilidade” de uma tarefa difícil. Num discurso de cerca de 20 minutos, Rio criticou ainda o que disse ser “um despautério”, referindo-se à ideia que tentam passar na opinião pública de que o PSD “está a definhar”.
Quase 30 anos depois, o PSD voltou aos congressos no Pavilhão Rosa Mota (apesar de a primeira opção ter sido o Coliseu do Porto) para a consagração de Luís Montenegro como presidente do partido. Este é também o quinto congresso que o PSD realiza no Porto, sendo a segunda vez que o palco é o Pavilhão Rosa Mota – a primeira foi em novembro de 1992 no XVI Congresso Nacional.
O primeiro dia de trabalhos terminou com a apresentação de parte das 19 propostas temáticas, ficando os discursos das restantes figuras do partido reservados para amanhã.