Os trabalhadores dos aeroportos não aceitam a proposta da ANA para reduzir os salários em 30%, ainda assim mantêm aberta a via do diálogo. Se não houver resposta da empresa, ameaçam parar os dez aeroportos do país.
O último plenário de trabalhadores está marcado para o aeroporto da Madeira, mas, ao fim de 200 horas de negociações com a ANA, a paciência está a esgotar-se.
O sindicato dos funcionários da aviação civil não aceita o fim das tabelas salariais nem admite a proposta para reduzir os ordenados que "poderá, em alguns casos, chegar aos 30%".
Em cima da mesa está também a admissão de mais pessoas para as áreas operacionais e essa é, segundo o sindicato, a grande preocupação.
Se não houver resposta da ANA, o sindicato admite avançar para uma greve e lembra o que pode acontecer ao país em caso de paralisação de todos os aeroportos.
A decisão de realizar ou não a greve deverá ser tomada nos próximos dias. Esta quarta-feira, com o plenário no aeroporto da Madeira, fica concluído o processo de auscultação dos trabalhadores e o sindicato insiste que cabe à ANA evitar o caos nos aeroportos.