As urgências vão passar a encaminhar para os centro de saúde doentes não urgentes. No entanto, a decisão final entre sair ou ficar nas urgências é dos utentes. Caso concordem em abandonar o serviço de urgência, o utente que necessita de uma consulta no centro de saúde deve agendá-la em 24 horas.
A prioridade é libertar espaço para os doentes mais graves que se encontram em espera nas urgências.
"Há sobretudo aqui um problema cultural, um problema de filosofia do funcionamento do Serviço Nacional da Saúde e que importa paulatinamente, de forma estruturada, ir modificando ao longo do tempo", indica o diretor da urgência e medicina intensiva do Hospital São João.
Contactada pela SIC, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares refere que a medida tem sentido, mas é preciso colocar mais médicos nos centros de saúde para que consigam dar resposta.