Há oito meses que o ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, cumpre prisão domiciliária numa quinta em Braga.
Cada vez que Manuel Pinho tenta aproximar-se da horta, o alarme da pulseira eletrónica dispara e os serviços prisionais são acionados. Para evitar problemas, o antigo ministro apresentou no mês passado um pedido de alargamento do raio da pulseira eletrónica.
O objetivo é poder circular livremente por todo o perímetro da própria casa sem estar a cometer eventuais infrações.
O requerimento apresentado aos serviços prisionais ainda não obteve resposta, o ex-ministro da Economia do Governo Sócrates foi constituído arguido no âmbito do caso EDP, em 2017, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo.
Manuel Pinho é suspeito de crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Já deu entretanto entrada com vários pedidos de libertação, mas até agora sem sucesso.