O Bastonário da Ordem dos Médicos quer que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) vá mais longe na avaliação das urgências em Portugal, não só no hospital das Caldas da Rainha onde morreu um bebé, mas em todo o país.
Miguel Guimarães diz que não são só os médicos que devem ser responsabilizados.
IGAS abre processo disciplinar à médica
A IGAS mandou abrir um processo disciplinar à médica que assistiu a grávida que perdeu o bebé no dia 9 de junho, no hospital das Caldas da Rainha.
A peritagem realizada pela inspeção concluiu que a atuação da médica assistente de obstetrícia pode ter violado deveres funcionais, sem, no entanto, ter encontrado de forma clara e segura um nexo de causalidade com a morte do bebé.
A inspeção abriu um outro processo disciplinar à funcionária que inicialmente recusou a entrada da grávida nas urgências e faz ainda fortes críticas à administração do hospital e à diretora clínica por falta de procedimentos e orientações contraditórias.