Centenas de pessoas participam, este sábado à tarde, em manifestações em Lisboa e no Porto, convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), contra o aumento do custo de vida e para exigir aumentos dos salários e das pensões.
Promovida pela central sindical CGTP-IN e com o lema "Aumentos dos salários e pensões emergência nacional! Contra o aumento do custo de vida e o ataque aos direitos", a manifestação vai percorrer as ruas de Lisboa entre o Cais do Sodré e o Rossio.
O protesto conta com vários sindicatos, desde educação, comércio, serviços, autarquias, polícias, saúde e educação.
Empunhando várias bandeiras dos sindicatos e com cartazes a exigir "mais salários e mais pensões", os manifestantes entoavam as tradicionais palavras de ordem como "CGTP, unidade sindical", "esta legislação laboral só interessa ao capital", "a luta continua nas empresas e na rua" e "o custo de vida aumenta e o povo não aguenta".
A CGTP exige uma resposta imediata ao que diz ser a degradação das condições de vida e de trabalho dos portugueses.
O Bloco de Esquerda é um dos partidos presentes na manifestação. A deputada bloquista Mariana Mortágua diz que o Governo tem condições para evitar que os portugueses percam poder de compra no próximo ano.
O PCP participa também no protesto, onde afirma que é injustificável as soluções do Governo para o país. O partido liderado por Jerónimo de Sousa acusa o Executivo de penalizar os trabalhadores e beneficiar os grandes grupos económicos.
No Porto, Mário Nogueira, Secretário-Geral da Fenprof, afirma que se o Orçamento do Estado para 2023 não valorizar os professores, poderá realizar-se uma greve ainda na fase de discussão do documento.
A manifestação saiu por volta das 15:30 do Cais do Sodré e a abrir o protesto estava um grupo de bombos e uma faixa com o lema da iniciativa que é segurada pela líder da CGTP-IN, Isabel Camarinha, e outros sindicalistas.