Na semana em que se assinalou o Dia Mundial da Ciência, o laboratório investigação criminal da PSP abriu as portas para mostrar como é feito o trabalho forense.
O subintendente Lourenço Pimentel explica que tudo começa "na cena de crime". As provas são todas fotografadas e seguem para a próxima etapa: o tratamento de imagem.
Marcas de calçado, pneus, ferramentas ou destroços de um carro são alguns dos exemplos analisados na física forense. Apesar da tecnologia de ponta utilizada, a análise final é sempre feita pelos peritos.
"As ferramentas e os equipamentos forenses ajudam muito os técnicos, agora não podemos exigir aos equipamentos forenses, que têm essa componente de certeza, que façam o trabalho pelo perito. Há sempre uma componente muito grande de intervenção do perito. A decisão final tem muito a ver com a experiência do perito, com a sua capacidade, e com a forma de resolver os casos", explica o subintendente.
Já no digital forense, os telemóveis e os computadores são o centro da investigação. É onde os peritos conseguem extrair ou recuperar dados de aparelhos eletrónicos.
Com cada vez mais procura e com uma maior aposta, o laboratório de investigação criminal da PSP investiga cerca de 120 mil processos por ano.