A partir desta sexta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) vai passar a publicar semanalmente um novo relatório “sobre a evolução das infeções respiratórias agudas e os potenciais efeitos do frio na saúde da população”. Em contrapartida, deixará de publicar o relatório semanal de monitorização da covid-19, bem como o relatório de situação.
“A publicação será às quintas-feiras, deixando de ser publicado o relatório semanal de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19 e o relatório de situação. A incidência das infeções respiratórias (gripe, COVID-19 ou infeção por vírus sincicial respiratório), a evolução da cobertura vacinal contra a gripe, cuidados de saúde primários, episódios de urgência e de internamentos, ocupação das unidades de cuidados intensivos, contacto com o SNS 24 e INEM) integram os indicadores analisados no relatório”, explica.
Este novo relatório surge, lê-se no comunicado enviado esta manhã às redações, na sequência da criação do Plano Estratégico do Ministério da Saúde para a Resposta Sazonal em Saúde – Inverno 2022-2023 e no âmbito das atribuições da DGS, entre as quais ”monitorizar o estado de saúde da população (…); coordenar e assegurar a vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis e não transmissíveis; divulgar informação, comunicar o risco e as medidas a adotar no âmbito do Plano de contingência da saúde sazonal; bem como coordenar e assegurar os sistemas de alerta e resposta apropriada a emergências de saúde pública, a nível nacional".
A DGS aproveita para lançar vários apelos, como a vigilância da evolução das infeções respiratórias agudas, a importância de “concluir o programa de vacinação sazonal para a COVID-19 e para a gripe”, assim como “utilizar o SNS 24 como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde”.
“Devem ainda ser promovidas medidas de proteção individual, boas práticas no âmbito da prevenção e controlo da infeção, sobretudo em contextos onde estejam pessoas de maior vulnerabilidade como sejam os hospitais e as Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas”, acrescenta.
O novo relatório refere “integra informação de várias fontes e organismos além da DGS”, entre os quais o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP, a Administração Central do Sistema de Saúde, IP, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, as Administrações Regionais de Saúde, as Autoridades de Saúde de nível regional e local, o Instituto Nacional de Emergência Médica, IP, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera,IP, a Agência Portuguesa do Ambiente,IP e outros parceiros institucionais e académicos.