Os armadores de pesca do Norte dizem que há 500 indonésios a trabalhar no setor em Portugal. Sublinham que sem eles, os barcos ficariam em terra por falta de mão de obra.
Cada indonésio ganha 750 euros por mês. A cargo do armador fica a viagem e toda a burocracia, assim como as despesas com alojamento e comida. Mas há quem prefira outras paragens, já houve quem fosse atraído pela agricultura e levado para trabalhar noutros países.
Há ainda outras areias na engrenagem, como a cédula profissional que não é reconhecida em Portugal e que leva ao pagamento de multas.
Tornar esta profissão atrativa tem sido um nó difícil de desatar. Os armadores reforçam que sem a mão de obra estrangeira que desagua em Portugal, os barcos estariam condenados a ficar em terra.