Lisboa está a ser um dos destinos escolhidos para a noite da passagem de ano, sobretudo por estrangeiros. Os hotéis estão praticamente esgotados há quase um mês, apesar dos preços cerca de 20% superiores.
Dos quase 600 quartos disponíveis no grupo Altis Hotels, restam menos de 30 para a noite da passagem de ano. A procura começou mais cedo do que é habitual e os preços mais altos não travaram as reservas.
“Temos uma média de aumento de 20% sobre a tarifa média e isso tem-nos ajudado na recuperação, porque a ocupação média está ainda abaixo de 2019, mas está a ser compensado por esse incremento do preço médio”, afirma Diogo Fonseca, diretor de operações gerais do grupo.
A capital é um dos destinos escolhidos para uma das noites mais aguardadas do ano, sobretudo por americanos, ingleses e franceses.
“Fazemos um jantar, temos uma banda de jazz, é um réveillon mais calmo, mas sempre com muita procura. Depois temos no Altis Grand um jantar mais clássico e no Altis Avenida, com vista para o rio onde é possível ver fogo de artificio”, conta Diogo Fonseca.
Com os hotéis praticamente esgotados há mais de um mês o setor, ainda em recuperação, faz um balanço positivo de 2022.
“Não nos podemos esquecer que em janeiro e fevereiro ainda tínhamos a pandemia e alguns hotéis ainda fechados. A partir de junho a recuperação foi muito boa, o que nos permitiu chegar a valores na ordem dos 90%, em comparação com o que tínhamos em 2019”, diz o diretor.
A expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor, visto que os meses de agosto, setembro e dezembro, neste momento, já registam grande procura.