Milhares de alunos por todo o país estão sem aulas por causa das greves dos professores e auxiliares de educação. Os protestos estão a intensificar-se devido à falta de respostas do Governo.
Em protesto há um mês, os professores têm agora a garantia do Governo de que não vão ser as autarquias a tratar das colocações. Mas resolver esse problema não é suficiente.
Aos professores, que pedem melhores carreiras e melhores salários, juntaram-se os auxiliares que se queixam da sobrecarga de trabalho.
Esta manhã na grande Lisboa houve escolas que não abriram.
Na Póvoa de Varzim, mais de uma centena de professores concentraram-se à porta da Câmara Municipal em protesto contra as políticas de educação.
Em Coimbra duas escolas foram palco de protestos de professores. Numa delas os alunos não tiveram aulas no primeiro tempo e noutra durante toda a manhã.
Os professores continuam a pedir a revisão dos regimes de contratação, a recuperação do tempo de serviço e a atualização das carreiras.
O protesto mantém-se mesmo depois do Ministério da Educação ter convocado os sindicatos para retomar as negociações a 20 de janeiro.
A partir da próxima semana os professores começam a fazer greves por distrito, a começar por Lisboa. Há depois duas manifestações nacionais, de dois sindicatos diferentes: uma no próximo sábado e outra a 11 de fevereiro.