A Fenprof não está incluída no parecer pedido pelo Governo à Procuradoria-Geral da República (PGR) para averiguar supostas ilegalidades no financiamento das manifestações dos professores.
Mesmo assim, Mário Nogueira pede ao Ministério da Educação que não restrinja o direito dos professores à greve.
"O Ministério [da Educação] pediu o parecer, é um direito que o Ministério tem. Não é essa a questão. A única coisa que nós esperamos é que, por conta disso, não se lembre o governo de restringir o direito à greve dos professores ou criar serviços mínimos que não existem na lei, a não ser para altura de exames e avaliações finais”, afirma o secretário-geral da Fenprof.
De acordo com o jornal Público, nas redes sociais, há várias publicações a indicarem que há professores que estão a constituir fundos de greve para pagar aos assistentes operacionais, de modo a que estes consigam fazer greve e assim fechar as escolas.
O gabinete de João Costa não especificou a que se referem as denúncias recebidas, acrescentando apenas que "caso se verifique a ilegalidade da recolha e aceitação de dinheiro neste contexto, se extraiam as devidas consequências legais e se atue em conformidade".
As greves em curso foram convocadas pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação e pelo Sindicato Independente de Professores e Educadores.