País

Desafio de Ano Novo: como ser mais feliz (no trabalho)?

Opinião

No início do ano, adoramos fazer listas. E imbuídos da energia positiva que acreditamos, o Novo Ano nos vai trazer, as nossas listas revestem-se de planos ambiciosos. Ir para o ginásio, deixar de fumar, voltar a estudar… e por aí adiante, até chegarmos ao desejo supremo: ser feliz.

Discutir os termos da felicidade é quase filosofia, pois as dimensões que encerra, vão variando consoante as pessoas e o momento de vida de cada um. Não obstante, e porque trabalhar é o que nos ocupa mais horas, aqui ficam algumas pistas que podem ser úteis.

O objetivo não foi elencar o que podemos esperar das organizações, mas mais importante, aquilo que só depende de nós. Aquelas pequenas atitudes que podem fazer a diferença e melhorar a nossa vida nas organizações:

Conhecer-me melhor. Tudo começa em nós. É importante perceber o que valorizamos, quais os nossos talentos naturais (para os potenciar) e aqueles que gostaríamos de desenvolver, definir como nos queremos posicionar na organização e saber o impacto que temos nos outros. Esta matriz inicial, será a base para tudo o resto.

Compreender o outro. As organizações são sistemas complexos e dinâmicos, repletos de interações. Se compreendermos melhor o outro, percebendo como funciona e o que valoriza, e em simultâneo formos mais tolerantes com a diferença (cada um trabalha e reage de forma distinta), vamos conseguir interações mais produtivas.

Cultivar ambientes positivos. Como todos sabemos, o sorriso é contagiante. E quem não prefere trabalhar com pessoas simpáticas e empáticas, ao invés de pessoas amargas e complicadas? Está nas nossas mãos dar este pequeno passo, ou melhor, sorriso.

Fazer pontes. Todas as organizações têm as suas tribos e desgastam-se com os silos existentes. Muita energia é desperdiçada, pelas diferentes áreas, a tentar apurar as culpas e esta em norma morre solteira. Se canalizarmos energia produtiva na construção conjunta, numa comunicação transparente e na partilha de resultados, certamente chegaremos mais longe (e mais alinhados, serenos e galvanizados).

Ter uma missão e surpreender. Qual é a minha missão? Compreender como a nossa missão contribui para a estratégia da organização, dá-nos um sentido de propósito e motivação extra. O desafio é entregarmo-nos à nossa missão, com dedicação, trabalho e sempre em busca da superação. E é tão bom quando surpreendemos (positivamente) o outro!

Ser resiliente. Porque na vida nem sempre corre tudo como esperamos, não obstante o esforço e dedicação empreendido no processo. É injusto? É. Mas temos de utilizar a nossa inteligência emocional da melhor forma, para gerir a situação sem perder o foco e motivação.

Celebrar. Celebrar as pequenas vitórias ajuda-nos a ganhar balanço para a etapa seguinte. Mas sobretudo, devemos celebrar, porque merecemos cada conquista – nossa, da nossa equipa, da nossa empresa (e da nossa família e amigos, também).

E assim chegamos ao fim destas breves pistas (esperando que alguma possa ser útil), com votos de um Ano Novo mais feliz no trabalho. E na vida!

Últimas Notícias
Mais Vistos
Mais Vistos do