Depois de mais uma semana de greves, milhares de docentes vindos de todo o país participam no protesto convocado pelo Sindicato de Todos os Professores e há várias queixas de ações da GNR aos autocarros durante as viagens. Nas redes sociais, os professores falam de uma tentativa de dificultar a mobilização.
Foram cerca de 500 os docentes que se concentraram durante esta manhã, na Alameda das Antas, no Porto. Divididos por 10 autocarros, partiram em direção a Lisboa para defender a escola pública e protestar contra, por exemplo, as alterações aos concursos.
Juntam-se aos milhares de professores que se deslocaram da região norte, de cidades como Vila Nova de Gaia, Famalicão, Guimarães e Maia.
O mesmo descontentamento se sentiu em Coimbra. Centenas de professores em 6 autocarros continuam um protesto que dura há semanas.
Nas redes sociais, vários profissionais de educação alegaram operações STOP em vários pontos do país, como na A3 em Braga ou no IP3, em Viseu, para dificultar a deslocação dos docentes.
O Comando geral da GNR garante que não existiram ações planeadas para esta mobilização e que as operações que possam ter ocorrido seriam pontuais.