O bastonário da Ordem dos Médicos acredita que a solução para as urgências de obstetrícia passa pela redução de horários e não pelo fecho de maternidades. Miguel Guimarães espera que até março o problema fique resolvido.
O plano do Serviço Nacional de Saúde vai ser avaliado no final do primeiro trimestre. Só depois será tomada a decisão. Para o resto do ano, o bastonário avisa que fechar maternidades não é solução.
Essa a estratégia do governo para os próximos 3 meses na região de Lisboa e Vale do Tejo: passa por manter aos fins de semana o modelo de rotatividade usado no período de Natal e Ano Novo. O plano prevê que os hospitais de Lisboa Norte, de Lisboa Central e de Lisboa Ocidental e o Hospital Fernando Fonseca cooperem e partilhem recursos no sentido de garantir o funcionamento dos serviços.
Por exemplo, quando os serviços do São Francisco Xavier estiverem a funcionar em pleno, os do Hospital Fernando Fonseca estarão em níveis de contingência alternadamente o Beatriz Ângelo e o de Vila Franca de Xira e outros também também vão cooperar e partilhar os recursos.
Na região norte a situação é bem diferente. São 13 as maternidades na região norte do país.