A ainda diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admite que, durante a pandemia de covid-19, teve várias discordâncias com a ministra da Saúde, Marta Temido, que conseguiram sempre ultrapassar.
Em entrevista ao jornal Observador, Graça Freitas conta que, por causa do cancro que ainda tem, teve muito medo durante a pandemia.
A semanas de deixar a liderança da DGS, por vontade própria, reconhece ter cometido erros durante a pandemia e admite que nem sempre comunicou bem: "Isso não foi feito com uma intenção dolosa".
Médica de saúde pública, Graça Freitas esteve quase 30 anos à frente do Programa Nacional de Vacinação, que abandonou quando, há cinco anos, ocupou o cargo de diretora-geral da Saúde.