Os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal iniciam esta quarta-feira um novo período de greve de duas semanas.
Os funcionários exigem melhores salários, mais condições de segurança e, no caso dos maquinistas, pedem à empresa um protocolo mais consistente ao nível do acompanhamento psicológico em caso de acidentes na ferrovia.
Não foram decretados serviços mínimos, por isso esperam-se “fortes perturbações na circulação de comboios” urbanos e de longo curso em todo o país, segundo adianta a empresa no site oficial.
Para quem já comprou bilhetes, a CP compromete-se a devolver os montantes ou a remarcar as viagens. De acordo com a empresa, o reembolso pode ser pedido nas bilheteiras ou através do site.
A greve deverá durar até dia 21 de fevereiro.
Governo disponível para negociar com trabalhadores da CP
Na terça-feira, o ministro das Infraestruturas manifestou "toda a disponibilidade" do Governo para se reunir com os sindicatos: "Há sempre toda a disponibilidade da parte do Governo para reunir e resolver os problemas que se vai enfrentando".
Citado pela agência Lusa, João Galamba disse ainda que é "sempre do interesse de todas as partes que se as greves puderem ser evitadas elas devem ser evitadas".
“Trabalharemos sempre no sentido de evitar greves.”