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"Já tínhamos informação": diretor do SNS sabia que há hospitais a violar lei do aborto

Fernando Araújo diz que está a trabalhar para que nenhuma mulher deixe de fazer interrupção da gravidez dentro dos prazos e nas condições definidas por Lei.

O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo
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O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) garante que está a trabalhar para que nenhuma mulher deixe de fazer uma interrupção da gravidez dentro dos prazos e nas condições definidas por Lei.

Fernando Araújo confirmou que há hospitais que recusam fazer interrupções voluntárias da gravidez, como conta este sábado o Diário de Notícias.

"É uma realidade que já tínhamos informação sobre ela e que temos estado a trabalhar", afirmou.

E acrescenta:

"Não queremos é que uma mulher não tenha o direito no tempo certo de fazer a opção que deseja".

Há hospitais públicos a violar lei do aborto?

O Ministério da Saúde afirmou que a disponibilidade de consultas de interrupção voluntária da gravidez nos hospitais públicos está a ser avaliada e que promoverá as medidas necessárias para garantir o acesso a estas consultas.

O Diário de Notícias destaca em manchete que "os hospitais públicos violam lei do aborto", na sequência de uma investigação em que relata vários casos em que a lei não foi cumprida.