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Professores de novo na rua, Marcelo acredita num acordo com o Governo

Até à próxima terça-feira alguns manifestantes prometem ficar à frente da Assembleia da República, em vígila, na esperança que as preces sejam ouvidas.

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Os professores saíram à rua este sábado numa manifestação organizada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.T.O.P.).

O S.T.O.P. acredita que os portugueses estão solidários com as reivindicações dos professores, apontando que a sociedade está farta do aumento do custo de vida e de "uns poucos que ficam com muitos milhões".

André Pestana apontou como prova disso a sondagem encomendada pelo stop, segundo a qual a maioria dos inquiridos estava a favor da recuperação do tempo total de serviços, uma das reivindicações dos professores.

O protesto terminou em frente à Assembleia da República, onde alguns manifestantes vão ficar em vigília até terça-feira.

No local esteve também a deputada do BE Joana Mortágua, para quem, até agora, o Governo não conseguiu ir ao encontro de nenhuma das exigências dos docentes. Na manifestação, marcou também presença Gabriel Mithá, do Chega.

Já o Presidente da República acredita é possível que Governo e professores cheguem a acordo.

As reivindicações do S.T.O.P.

É a quarta manifestação promovida pelo S.T.O.P desde dezembro, quando iniciou também uma greve por tempo indeterminado que ainda se mantém, para exigir melhores condições para todos os profissionais das escolas, como um aumento salarial de 120 euros.

Além de melhores condições de trabalho e salariais para os profissionais das escolas, o S.T.O.P. reivindica também a recuperação dos mais de seis anos de tempo de serviço dos professores e o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira.

Contestam também a proposta do Governo para o novo modelo de recrutamento e colocação de docentes, que esteve em negociação com as organizações sindicais.