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“São aulas. Não é um serviço impreterível”: Fenprof questiona serviços mínimos na greve dos professores

Os professores das escolas dos distritos a sul de Leiria estão esta sexta-feira em greve, naquele que é o segundo dia da paralisação convocada por uma plataforma de nove organizações sindicais.

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O secretário-geral adjunto da Fenprof juntou-se ao protesto dos professores que decorre esta sexta-feira, no Liceu Camões, em Lisboa.

Feliciano Costa criticou a decisão do Tribunal Arbitral de decretar serviços mínimos para o centro e sul do país, dizendo mesmo que “não há necessidade nenhuma”: “Não estamos aqui em face de um serviço social impreterível. São aulas”.

Defendeu que a imposição dos serviços mínimos é “ilegal, desproporcionada e um desrespeito para com os professores”.

Ainda assim, garantiu que os professores estão a cumprir os serviços mínimos.

“É uma grande resposta que os professores estão a dar. Os professores cumprem os serviços mínimos e depois entram em greve”, afirmou.

Os professores das escolas dos distritos a sul de Leiria estão esta sexta-feira em greve, para exigir melhores condições de trabalho e salariais, e a criação de carreiras específicas.

Este é o segundo dia da paralisação convocada por uma plataforma de nove organizações sindicais, incluindo as federações nacionais de Professores (Fenprof) e Educação (FNE), as mais representativas do setor.