Os Sindicatos dos professores vão manter as greves que estão agendadas. Esta quarta-feira houve nova reunião com o Ministério, mas a conclusão dos representantes dos docentes é que a proposta do Governo corrige problemas criando outros. Os Sindicatos dizem que ficaram questões por responder. Em contrapartida, o ministro garante que a medida de correção de assimetrias provocadas pelo tempo de serviço congelado vai chegar a 60.000 professores.
Mais uma reunião sem acordo com os sindicatos. O ministro da Educação já tinha fechado a ordem dos trabalhos para as rondas seguintes: a redução do trabalho burocrático, a regularização de técnicos especializados, a correção das desigualdades na monodocência e as assimetrias provocadas pelo tempo de serviço congelado, cuja recuperação integral o Governo insiste em afastar.
O Ministério retira as quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões e reduz o tempo obrigatório para a progressão a quem ficou à espera de vaga.
No entanto, as medidas que pretendem facilitar a progressão nos escalões e que abrangem 60 mil professores não convencem os sindicatos.
A 5 de abril há novo encontro, que poderá trazer esclarecimentos sobre as questões dos Sindicatos que ficaram sem resposta. O STOP quer a maior manifestação de professores do século, marcada para o dia 25 e abril.
Quanto à FENPROF avança com a greve do trabalho extraordinário na próxima semana e ao último tempo letivo. Mantém as greves or distrito e a manifestação nacional no dia 6 de junho.