A IL começou com Sócrates, mas o primeiro-ministro acabou com essa temática com uma simples frase: “a portaria que regulamenta esse diploma está para publicação muito breve no Diário da República”.
E, assim, o debate passou para Carlos Guimarães Pinto que tocou no assunto da TAP. Um potencial erro, aos olhos de António Costa que, como já tinha referido, “os deputados iam ter uma agradável surpresa” e tiveram. Esta semana soube-se que o Conselho de Administração conseguiu lucrar para 2022 o que estava previsto apenas para 2025.
Para além disso, Costa afirma que o processo de privatização já teve a primeira fase de consulta ao mercado e “decorrerá no tempo que for necessário”. Também, o primeiro-ministro relembra que “fixar o calendário das fases publicamente só serve para quem negociar com o Estado em desfavor do Estado”.
O assunto muda, a IL ataca a habitação, tema que António Costa não tem tido vontade para desenvolver, alegando que haverá tempo adequado para isso.
No entanto, o chefe do Executivo revela que neste momento estão 10 mil imóveis classificados como devolutos para efeitos de arrendamento habitacional, identificados pelos municípios.
“No Executivo ou se faz ou não se faz”
Em continuação do debate com a IL, que foi insistindo em diversos assuntos como as florestas e os hospitais, a boa disposição e troca de piadas sobre desenhos animados foram animando uma sala que já conta com algumas horas de de debate.
No que diz respeito às florestas, Costa relembra Guimarães Pinto que há coisas que “a política não controla, há contingências que ultrapassam a política”. Da mesma forma, revela que as entidades certas já revelaram resultados positivos no que diz respeito a metas a cumprir nas florestas, tal como acontece com os hospitais.
“Em matéria de resultados, tivemos o ano passado um aumento de 12,8% nas consultas, 19,3% das intervenções cirúrgicas, aumento de 14% na resposta aos episódios de urgência, portanto o resto é conversa fiada para entreter o prime time das televisões” , enumera António Costa.
Dito isso, o primeiro-ministro também revela porque é que prefere funções executivas: porque os resultados aparecem consoante o que se faz ou não faz, ao contrário das outras funções só se “fala, fala, fala”.