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Instituição em Ílhavo emprega mais de 40 pessoas portadoras de deficiência

Trabalham num regime de emprego protegido, que lhes garante contrato de trabalho e um salário fixo. No país haverá apenas mais quatro ou cinco instituições a funcionar assim.

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Uma instituição de Ílhavo, no distrito de Aveiro, dá trabalho a mais de 40 pessoas portadoras de deficiência. Algumas trabalham lá há mais de 20 anos e todos os dias asseguram as tarefas na agricultura, olaria, carpintaria e até fabrico de doces.

Na IPSS CASCI - Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo, mais de 40 pessoas portadoras de deficiência trabalham num regime de emprego protegido, que lhes garante contrato de trabalho e um salário fixo.

O trabalhador mais velho do centro de reabilitação tem quase 60 anos.

No país haverá apenas mais quatro ou cinco instituições a funcionar assim. Semelhantes a uma empresa, mas os postos de trabalho, com contrato e ordenado fixo, são atribuídos a pessoas com deficiência.

A quinta de 13 hectares tem cinco unidades produtivas, agropecuária, olaria, carpintaria, doçaria e outros serviços gerais. A mais rentável é a doçaria, onde todos os dias há trabalho que sobra para 10/12 pessoas com deficiência.

Tudo o que aqui é produzido segue para revenda ou ajuda a garantir as 900 refeições diárias dos utentes dos lares, creches e centros de acolhimento que pertencem à instituição.

Para garantir a sustentabilidade da IPSS, a quinta do CASCI também vende ao público em geral. Aceita encomendas de biscoitos secos, produtos agrícolas, objetos de madeira ou peças em barro.