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Mais de 20 mil alunos terminam 2.º período sem professor a todas as disciplinas

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O distrito mais atingido pela falta de professores é Lisboa, onde só na última semana cerca de 11.000 alunos não tiveram todas as aulas.

Em Portugal ainda há 20.000 alunos sem professor a todas as disciplinas. Segundo o Jornal de Notícias, português, matemática e inglês são as disciplinas com mais horários por preencher.

Ouvido pela SIC, Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, diz que a falta de docentes é um problema estrutural que os sucessivos governos ignoraram.

O distrito mais atingido pela falta de professores é Lisboa, onde só na última semana cerca de 11.000 alunos não tiveram todas as aulas. A Fenprof estima que na maioria das semanas, tendo em conta todo o país, o número de alunos sem todas as aulas foi superior a 30.000.

Em abril quase 300 professores vão para a reforma e a falta de docentes poderá agravar-se ainda mais.

O segundo período de aulas ficou também marcado pelas greves e manifestações de professores. Esta quarta-feira iniciaram uma nova greve ao último tempo de aulas, depois de a paralisação convocada pela plataforma de nove organizações sindicais, prevista para arrancar na segunda-feira, ter sido adiada.

Além da greve ao último tempo letivo de cada docente, arrancam também greves ao serviço extraordinário, ao sobretrabalho e à componente não letiva, sem impacto nas aulas dos alunos.

A partir do próximo mês, repetem-se as greves por distritos, que começam em 17 de abril e terminam em 12 de maio, estando ainda previstas uma greve nacional e manifestação em 6 de junho e uma greve às avaliações de final de ano.

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