País

Relatório anual de segurança interna desmente críticas do Chega em relação à criminalidade

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André Ventura repetiu, esta segunda-feira, as críticas ao Governo e ao Presidente da República a propósito da chamada política de portas abertas e pede explicações no Parlamento sobre o aumento da criminalidade.

No ano passado, 107 estrangeiros foram expulsos do país devido a crimes graves e violentos, um número de casos que baixou para mais de metade em relação a 2021, em que 231 imigrantes foram obrigados a deixar Portugal. Já nas prisões portuguesas, o número de estrangeiros privados de liberdade também baixou quase 4%.

Depois do duplo homicídio no Centro Ismaili, André Ventura criticou o aumento dos "problemas sérios de segurança" no país e exigiu ao Governo explicações para "saber se a guerra entre sunitas e xiitas pode ou não estar a ser importada para Portugal".

Quanto ao homicídio que aconteceu no Centro Ismaili, do qual resultou a morte de duas mulheres, Ventura pintou o quadro que diz existir no país, assegurando que "a excessiva flexibilização de entrada têm levado a problemas muito sérios nos consulados, problemas de segurança sérios e problemas de imigração sérios".

André Ventura ainda criticou Marcelo Rebelo de Sousa, por ter designado o crime como um ato isolado e ter feito generalizações precipitadas.

No mesmo sentido, o Diretor Nacional da Polícia Judiciária afastou qualquer indício de radicalização religiosa do suspeito.

O Ministério Público mantém, todavia, a hipótese de um crime com motivações terroristas.

Contudo, apesar das críticas do Chega, o relatório anual de segurança interna diz que a maioria dos crimes em Portugal não está relacionada com a imigração, nem com a chamada política de portas abertas.

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