Os trabalhadores administrativos do Hospital Amadora-Sintra começaram, na segunda-feira, uma greve de 12 dias. Exigem que a administração do hospital aplique os acordos coletivos de trabalho e que cumpra a lei que prevê valorizações dos trabalhadores.
O secretário-geral da Federação de Sindicatos de Administração Pública (FESAP), José Abraão, diz que os administrativos do Amadora-Sintra vão continuar em greve até que o Conselho de Administração do hospital avance com a aplicação do acordo coletivo do trabalho.
“O Conselho de Administração fez uma proposta para adiar este problema por mais 90 dias e não podíamos aceitar. É por isso que estamos em greve, pela exigência ao Conselho de Administração no sentido de cumprir o acordo que celebramos com o Governo”, explica.
Segundo o secretário-geral, os trabalhadores administrativos não têm as mesmas condições de trabalho e de carreira em relação aos contratos de trabalho da função pública.
“Estes trabalhadores não têm de ser prejudicados em relação a outros. (...) muitos deles têm mais de 20 anos de serviço e ganham pouco mais que o ordenado mínimo nacional”, concluiu José Abraão.
A paralisação abrange os assistentes técnicos e operacionais, os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e os trabalhadores da administração pública.