País

Morte de agente da PSP: advogado de Clóvis Abreu não sabe do seu paradeiro

Aníbal Pinto não sabe onde se encontra Clóvis Abreu, mas confirma que este continua a querer colaborar com as autoridades no apuramento do caso da morte do agente da PSP, do qual é suspeito. O Ministério Público ainda não chamou Abreu.

Loading...

Clóvis Abreu, o terceiro suspeito da morte de um agente da PSP, em março de 2022, nunca foi encontrado pelas autoridades, nem pelo seu próprio advogado, apesar de Aníbal Pinto confirmar que este se encontra disponível a colaborar com o Ministério Público sobre a morte do agente da PSP Fábio Guerra.

O Ministério Público acusou ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko de crime de homicídio qualificado, crimes de ofensas à integridade física qualificadas e crime de ofensas à integridade física simples e o julgamento começou esta terça-feira.

No entanto, o terceiro suspeito ainda não compareceu, nem foi chamado a comparecer, segundo Aníbal Pinto, sendo que o próprio advogado não sabe onde se encontra Clóvis Abreu.

“Acho estranho, normalmente quando alguém se disponibiliza para prestar a sua colaboração no esclarecimento da verdade, é chamado pelo Ministério Público. Não sei se ele sabe que tem mandatos de captura, sei que ele está disponível para vir ao Ministério Público quando assim for chamado. Não sei se ninguém sabe (do paradeiro), eu não sei”, confessou Aníbal Pinto.

Apesar disto, o Ministério Público já mandou um requerimento a Clóvis Abreu, caso ele se quisesse apresentar a um dado dia e hora. O requerimento ainda não obteve resposta, segundo Aníbal Pinto.

Agente da PSP Fábio Guerra, de 26 anos, morreu em março de 2022, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões no exterior da discoteca Mome.