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A mensagem de António Costa nos 50 anos do PS: “Chegaremos para eles”

No aniversário dos 50 anos do Partido Socialista, no Porto, António Costa afirmou que cumprirá o mandato até ao fim. Mas nem só de festa e elogios se fez o dia, que também ficou marcado por protestos.

A mensagem de António Costa nos 50 anos do PS: “Chegaremos para eles”
JOSE COELHO

Na celebração dos 50 anos do PS, no Porto, António Costa disse que quando se põe em causa os mandatos conferidos pelo povo, está a ser posta em causa a democracia. O secretário-geral do Partido Socialista disse ainda que estará cá nos próximos quatro anos.

“Quando não honramos os mandatos e não cumprimos os compromissos, enfraquecemos a democracia (...) e quem quer uma democracia forte respeita os mandatos e quem tem os mandatos honra os compromissos”, afirmou.

Manuel Alegre, António Costa e Pedro Sánchez à chegada ao pavilhão Rosa Mota, onde decorreram as celebrações dos 50 anos do PS.
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O secretário-geral do PS e primeiro-ministro fez questão de confessar que a agenda do dia a dia tem sido pesada, mas garante que está focado nos problemas reais.

“Eles tentam tudo. Já tentaram ver-se livres de nós com o Diabo, agora até se tentam ver livres de nós com o Chega, mas não chegam para nós e nós chegaremos para eles porque connosco eles não passam!”, atirou António Costa.

Para além de António Costa, houve espaço para outros ‘cabeças de cartaz’ que, no Porto, defenderam os socialistas e a maioria absoluta, como Manuel Alegre, o presidente da Internacional Socialista e o líder dos socialistas europeus.

Manuel Alegre elogiou a liderança de António Costa e disse: "não digam que não há estratégia. A estratégia do PS está sufragada. Está no seu programa".

Mas nem só de festa e elogios se fez o dia

O aniversário do Partido Socialista ficou também marcado por uma manifestação de milhares de profissionais de várias áreas da sociedade.

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No Palácio de Cristal, no Porto, houve momentos de tensão entre manifestantes e as forças de segurança, que vedavam o acesso ao recinto. Alguns professores chegaram mesmo a interpelar a ministra Ana Catarina Mendes.

As forças de segurança acabaram por identificar vários dos manifestantes que entraram no recinto e convidaram-os a sair, mesmo os que tinham convite.