As provas de aferição em formato digital vão arrancar no próximo dia 16, mas alguns professores e pais levantam questões principalmente ao nível do segundo ano de escolaridade.
A caneta ou o lápis vão ficar para trás nas provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos. Alguns professores e diretores de escola veem este passo como prematuro, dada a idade das crianças que correspondem a 7/8 anos, 10/11 anos e 13/14 anos, respetivamente.
Há pais que se mostram contra a utilização digital nas provas, argumentando que estão sempre a lutar contra o tempo excessivo que as crianças passam em frente a ecrãs.
Opiniões dividem-se
A Federação das Associações de Pais do concelho de Vila Nova de Gaia está mais preocupada com os resultados das provas depois da pandemia e não levanta grandes questões quanto à forma em que as mesmas são realizadas.
Os professores falam também nas dificuldades na chamada motricidade fina, que já se começa a notar. Muitos defendem, nesse sentido, os métodos tradicionais que estimulam e cimentam aprendizagens.
A primeira prova de aferição em formato digital arranca no dia 16 na disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação.