O Presidente da República recusou falar de política nacional em Estrasburgo, no Parlamento Europeu, mas acabou por falar das Europeias e da possibilidade de o primeiro-ministro António Costa liderar a corrida à presidência da Comissão. Marcelo admitiu que Portugal tem "muito peso" em Bruxelas.
A pouco mais de um ano das eleições para os lugares de representação na Europa, Marcelo foi ao Parlamento Europeu falar e ouvir que vem aí um novo ciclo político que pode ter lá dentro um nome tabu, talvez proibido.
Na última tomada de posse do primeiro-ministro, o Presidente da República avisou e já repetiu que, se António Costa fizer as malas para a Europa, terá de haver novas eleições.
Agora, ao jeito de quem confia na sorte para por fim da “guerra” como o primeiro-ministro, Marcelo garante que Costa e Portugal estarão muito bem vistos, quando em Bruxelas se definir a grelha de partida para o próximo ciclo europeu.
E assim, indiretamente, fica dito que esse prestígio português poderá muito bem ter um candidato de peso aos lugares europeus no ano que vem.
Marcelo até garantiu que seis anos de geringonça são a maior prova de confiabilidade.
O Presidente português puxou para a agenda o alargamento da União Europeia, a reconstrução da Ucrânia e o apoio aos países dos Balcãs ocidentais, enquanto convidava a Presidente do Parlamento Europeu para participar no próximo conselho de Estado a 16 de junho.