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"Gás é morte, morte é Gás": mais de 150 ativistas em marcha no centro de Sines

Mais de 150 ativistas da Plataforma Parar o Gás juntaram-se, neste sábado, no centro de Sines (Setúbal), onde iniciaram uma marcha de protesto até ao Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Porto de Sines.

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O grupo, a maioria jovens oriundos de Lisboa, Porto e Coimbra, percorria a pé, cerca das 13:00, os cerca de três quilómetros que separam o centro da cidade do Porto de Sines, com o objetivo de se juntarem na portaria principal do Terminal da Rede Eléctrica Nacional (REN) e bloquearem a entrada do gás nesta infraestrutura.

"Vai ser a maior ação de desobediência civil em Portugal", garantiu um dos ativistas, durante um plenário que começou com cerca de duas horas de atraso.

TIAGO CANHOTO

Ativistas acorrentam-se na portaria principal

Um grupo de dez ativistas acorrentou-se no portão da entrada principal do Terminal de Gás Natural Liquefeito da REN, no Porto de Sines (Setúbal), para bloquear o funcionamento desta infraestrutura.

"Estamos a tentar bloquear a entrada de gás natural liquefeito em Portugal e uma das formas que encontrámos foi bloquear fisicamente como demonstração da nossa vontade em reduzir a utilização de um recurso fóssil não renovável", disse à agência Lusa Ana Maria Valinho.

Segundo a organização, os autocarros que transportavam os grupos de ativistas foram parados e registados em operações stop da GNR. Vestidos com fatos brancos, "uma espécie de uniforme de luta", explicaram aos jornalistas, os ativistas empunham cartazes a exigir justiça climática e o fim dos combustíveis fósseis, enquanto entoam o cântico "Gás é morte, morte é Gás".