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Carlos Moedas afirma que "casos no Governo criam instabilidade"

O presidente da Câmara de Lisboa frisou que é importante criar estabilidade na capital, como tem feito, para ganhar a confiança de investidores. No entanto, referiu que não comenta a atual instabilidade do Governo, nem a ação de Marcelo Rebelo de Sousa.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
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O presidente da Câmara de Lisboa afirmou esta quinta-feira que o motor da economia portuguesa está na capital, na qual se dedica para criar estabilidade. Ao contrário disso, não crítica a “instabilidade” no Governo tendo em conta os últimos casos.

Carlos Moedas foi confrontado esta quinta-feira com a realidade governativa portuguesa, no entanto o presidente da Câmara de Lisboa mostrou-se focado na capital, que considera ser a força motriz da economia do país.

“Aquilo que eu faço é trabalhar todos os dias para os lisboetas, para que as pessoas sintam que há uma estabilidade em Lisboa e que essa é o pilar essencial para Lisboa ser o motor da economia portuguesa. Vemos os números do turismo, dos vários setores empresariais e que os investidores têm um porto seguro, uma estabilidade governativa na cidade que lhes permite investir e acreditar", referiu Moedas.

No entanto, ao escapar à questão sobre a governabilidade do Governo de António Costa e a ação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Carlos Moedas referiu que a sua “função não é comentar o Presidente, nem os casos que têm acontecido no Governo que criam instabilidade".

Nos últimos dias, o caso no Ministério das Infraestruturas, que tem sido tirado “a limpo” na comissão de inquérito à TAP, tem criado dúvidas sobre o funcionamento do ministério e do próprio Governo na gestão da tutela política da TAP.

Na quarta-feira, o ex-adjunto Frederico Pinheiro foi ouvido e, esta quinta-feira, será João Galamba a dar a sua versão.

É importante referir que o Presidente da República quis a demissão do ministro das Infraestruturas, desejo que António Costa não satisfez a Marcelo Rebelo de Sousa, criando uma relação hostil entre Belém e São Bento.