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Brilhante Dias acusa Cavaco Silva de ter feito declarações "ofensivas" e "antidemocráticas"

Brilhante Dias acusa Cavaco Silva de ter feito declarações "ofensivas" e "antidemocráticas"

O líder da bancada parlamentar do Partido Socialista reagiu ao discurso do ex-líder do PSD com muito desagrado nas redes sociais. Eurico Brilhante Dias referiu que o PSD se tem aproximado do “extremismo” e que desrespeita de forma antidemocrática um partido com 50 anos de história.

Eurico Brilhante Dias acusou este sábado Aníbal Cavaco Silva de ter adotado uma linguagem “ofensiva e antidemocrática”, sendo evidente para o líder da bancada parlamentar do PS que a direita democrática foi “capturada” pelos "radicais extremistas.

O líder do grupo parlamentar do PS manifestou-se este sábado nas redes sociais sobre as declarações de Aníbal Cavaco Silva, que foram bastante críticas da governação socialista.

Em primeiro lugar, Brilhante Dias acusou o ex-Presidente da República de ter tido uma linguagem “ofensiva e antidemocrática”.

“Hoje uma personalidade com muitas responsabilidades adotou uma liguagem ofensiva e antidemocrática, numa evidente captura da direita democrática pelos radicais extremistas que não escoteiam o ódio ao PS", lê-se na publicação

Num discurso bastante crítico da governação socialista, que classificou como "desastrosa", o ex-chefe de Estado do PSD defendeu que o primeiro-ministro "perdeu a autoridade" e "não desempenha as competências que a Constituição lhe atribui".

Da mesma forma, Cavaco Silva confessou que nunca imaginou que “a incompetência da governação socialista atingisse uma tal dimensão”.

Perante isto, Brilhante Dias considera que existe um desrespeito do PSD perante um partido que lidera o país há oito anos e que tem obtido bons resultados económicos evidentes.

“Sem respeito por um partido com 50 anos, com milhares de militantes, e que há quase 8 anos, com bons resultados, lidera o país em contextos muito desafiantes. Se tudo isto é preocupação pelos resultados económicos que vão aparecendo gradualmente na vida dos portugueses então é ainda mais ilegítimo”, escreveu.

Posto isto, o líder do grupo parlamentar socialista refere, em modo de conclusão: “não esqueceremos”.

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