A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), através da Direção de Finanças do Porto, levou a cabo no dia 23 de maio as operações "Papel Dourado" e "Papel Rebelde". A rede organizada que acabou por ser desmantelada “emitia e contabilizava documentos que titulavam operações comerciais”, prejudicando o Estado em pelo menos 26 milhões de euros.
As duas operações que culminaram com o desmantelamento desta rede organizada são o resultado de vários meses de investigação “de um intrincado e complexo esquema criminoso, que envolve sociedades, cidadãos particulares e contabilistas certificados”, esclarece o comunicado da AT.
Em causa estão dois processos criminais, dirigidos pelo Ministério Público, de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, tendo sido constituídos 15 arguidos, dos quais 10 são pessoas singulares e cinco pessoas coletivas, adianta a AT.
Foram cumpridos 24 mandados de busca, sendo 15 domiciliárias e 9 não domiciliárias para recolher provas de "faturas falsas".
