O ministro da Educação afirmou que, até ao momento, cerca de 90% dos alunos conseguiram fazer as provas de aferição e mostrou-se satisfeito com os serviços mínimos decretados para a greve dos professores. No entanto, pediu para que se pense nos alunos, o “interesse partilhado” entre ambos.
“Fico satisfeito na medida em que [os professores] garantem que os alunos que vão terminar o ensino básico e que estão a preparar o acesso ao ensino superior podem ter calma e tranquilidade de que vão poder fazer a suas provas”, disse João Costa.
O ministro deixou, contudo, um “apelo” para que se “pense nos alunos em primeiro lugar”. João Costa pediu aos profissionais da educação “um ambiente em que possamos continuar a trabalhar sem prejudicar os estudantes”.
“É um interesse partilhado do governo, dos professores e dos sindicatos”
Diretores respeitam decisão sobre serviços mínimos
O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para a greve dos professores às avaliações do 9.º, 11.º e 12.º anos.
O Ministério da Educação justifica a decisão por considerar que as greves põem em causa a escola pública.
Para Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, a decisão tem de ser respeitada. No entanto, pediu o fim do “braço de ferro entre o Ministério da Educação e os sindicatos”.