Augusto Santos Silva diz que o PS é um garante fundamental da estabilidade política e não deve focar-se em dramas do dia-a-dia. As declarações do presidente da Assembleia da República foram feitas nas Jornadas Parlamentares do PS no Funchal.
“Onde uns querem reduzir a política à espuma dos dias e aos casos anedóticos, nós focamo-nos nas prioridades. Podem outros falar nos dramas? Reais ou inventados, nos percalços reais ou inventados”, salientou o presidente da Assembleia da República.
Perante esta atitude, que também António Costa denota de “casos e casinhos” e desvaloriza o seu impacto na governação socialista e na perceção dos eleitores do desempenho do Executivo, Augusto Santos Silva reforçou que existe um partido que garante a estabilidade e os valores essenciais da democracia.
“Do quotidiano da política nacional, nós devemo-nos focar nessa que é uma vantagem essencial do país, que é uma vantagem essencial da democracia política, que muito se deve ao PS e que o PS é hoje o garante fundamental: a estabilidade política”, concluiu.
O líder do PS, António Costa, acusou as oposições, domingo no Funchal, de só quererem "discutir 'fait divers', casos e casinhos" e o PSD de dar o dito por não dito na promessa de descer o IRS.
Em tom de comício, num jantar de pré-campanha do PS-Madeira, para as eleições regionais no arquipélago, Costa acusou PSD e restante oposição de fugir a "debater os problemas de fundo do país" e fugir a "apresentar alternativas" ao PS.
As jornadas
O PS iniciou domingo as suas jornadas parlamentares, que se destinam a preparar o debate sobre o estado da nação, a 19 de julho, e as eleições regionais da Madeira em setembro ou outubro.
Além de António Costa, nas jornadas do PS, que se prolongam até terça-feira, vão estar presentes os ministros da Economia, António Costa Silva, do Trabalho e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, bem como o ex-secretário-geral da UGT Carlos Silva.