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Greve: "Não sou do Sindicato dos Médicos, sou do Sindicato dos portugueses", diz primeiro-ministro

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, ouviu o Sindicato Independente dos Médicos, que fala em pequenos avanços, mas insuficientes para chegar a acordo.

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Os Sindicatos e o Ministério da Saúde ainda não chegaram a acordo. O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) reuniu-se esta quarta-feira com o ministro Manuel Pizarro. Já a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) cumpriu o primeiro de dois dias de greve.

Apesar das duas últimas reuniões negociais com o Ministério da Saúde estarem agendadas para os dias 7 e 11 de julho, a FNAM decidiu manter a paralisação, que se estende até às 24:00 de quinta-feira, face "ao adiar constante das soluções" e "à proposta insatisfatória" que recebeu da tutela, não excluindo uma nova greve nacional na primeira semana de agosto.

"Não sou do Sindicato dos Médicos, sou do Sindicato dos portugueses. O que é que como presidente do Sindicato dos portugueses eu digo: ‘Nós temos que melhorar o SNS e isso passa por valorizar a carreira médica, mas essa valorização tem de ser feita no quadro da estratégia de reestruturação do reforço que nós temos’", defende o primeiro-ministro, António Costa.

Para a FNAM, "havendo um excedente orçamental e sendo o SNS o garante dos cuidados de saúde em Portugal, é fundamental que o Ministério das Finanças desbloqueie as verbas necessárias e que o Ministério da Saúde tenha a vontade política de implementar as medidas necessárias para os médicos".

Esta quarta-feira, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro ouviu o SIM, que fala em pequenos avanços, mas insuficientes para chegar a acordo.

O SIM mantém a greve marcada para o fim do mês e a da FNAM termina esta quinta-feira.