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Médicos cubanos: Montenegro diz que não estão garantidas condições de dignidade

Para o PSD é evidente que a contração anunciada de 300 médicos cubanos pode não ter o resultado esperado.

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O presidente do PSD manifestou, nesta quarta-feira, dúvidas sobre as condições de contratação de 300 médicos cubanos para o SNS hoje noticiada, considerando que "não parecem" dignificar estes profissionais e garantir a sua integração em Portugal.

“O país tem abrir portas para acolher pessoas que são necessárias para preenceher as lacunas no setor atividade. Mas deve ser feito com dignidade, de forma regulada e assegurando a estes profissionais que têm boas condições de acolhimento e e integração”, afirmou o líder do PSD.

Após a reunião, que se estendeu por cerca de duas horas com as Ordens profissionais dos médicos, médicos-dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas e fisioterapeutas, Luís Montenegro quis deixar uma mensagem aos profissionais do setor.

"É uma oportunidade de vos poder transmitir o apreço no PSD por todos os profissionais de saúde, cujo empenho e dedicação estão na base de muitas das respostas que o SNS oferece aos portugueses, apesar do contexto de grande dificuldade e exiguidade de meios", elogiou.

O terceiro dia de uma agenda dedicada à saúde começou com uma visita ao INEM e ficou marcado pela greve dos médicos.

Luís Montenegro não hesita em dizer que esta paralisação com a Jornada Mundial da Juventude tão próxima, é mais um sinal "da passividade governativa" do Partido Socialista.

O PSD termina esta quinta-feira o roteiro destinado à saúde com um debate no Parlamento onde vai levar a votos várias recomendações ao Governo com propostas para o reforço do Serviço Nacional de Saúde.