Esta segunda-feira as audiências com o Presidente da República prosseguiram com a Iniciativa Liberal, o Chega, o PSD e o PS. Após o Chega ter sido ouvido por Marcelo Rebelo de Sousa, André Ventura falou sobre "os problemas estruturais" que não foram resolvidos.
“Entendemos que depois de um processo longo de escrutínio parlamentar a desresponsabilização de ministros é algo que não deve acontecer em democracia”.
André Ventura também revelou preocupação com os “casos e casinhos” e com a “incapacidade do Governo conseguir governar para lá da gestão [desses] que envolvem ministros, secretários de Estado ou outros governantes.”
Outro aspeto que o líder do Chega salientou é sobre as metas que o Presidente da República tinha estabelecido: “a execução do PRR, a questão dos professores e a questão do SNS”, referiu.
“Prestes a fechar mais uma sessão legislativa nada disto foi resolvido e a execução do PRR continua em níveis baixíssimos. Nenhum problema estrutural foi resolvido pelo Governo de António Costa no último ano".
Sobre as buscas à casa do antigo presidente do PSD e à sede nacional do partido, Ventura disse que “aparentemente, o PSD e o PS querem cavalgar de afronta e de menorização da justiça, ou do seu condicionamento”.
O Chega informou também o Presidente da República de que vai apresentar uma moção de censura ao Governo no início da próxima sessão legislativa, disse André Ventura aos jornalistas, referindo que esta decisão já estava tomada.
"Independentemente da decisão que o Presidente da República decida tomar ou venha a tomar num futuro próximo, o Chega decidiu que durante o início da próxima sessão legislativa vai censurar no parlamento o Governo", declarou o presidente do Chega, no Palácio de Belém, em Lisboa.