País

Greve da Portway com adesão de 30% e pouco impacto no aeroporto do Porto

Sindicatos admitem que o impacto maior não é sentido pelos passageiros, mas antes pelos clientes que utilizam os serviços de carga da empresa.

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O impacto da greve dos trabalhadores da Portway, empresa que presta assistência em terra, não é visível no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. As filas denunciavam, esta segunda-feira, apenas que estamos no último dia do mês de julho, altura em que muitos partem para férias e outros tantos já estão de regresso a casa.

Os sindicatos apontam para uma adesão entre 25% a 30% à paralisação para a qual o Governo decretou serviços mínimos e admitem que o impacto maior não é sentido pelos passageiros, mas antes pelos clientes que utilizam os serviços de carga da empresa.

Em luta pela continuidade da negociação coletiva, os trabalhadores contestam a forma de cálculo para o pagamento dos feriados. Dizem que a empresa mudou as regras do jogo ao arrepio do que tinha ficado estabelecido no acordo assinado há três anos.

Em comunicado, a Portway assegura que está a cumprir com tudo o que foi acordado e, por isso, não reconhece fundamento para a greve que termina à meia-noite e regressa nos dias 5 e 6 de agosto.